segunda-feira, 30 de agosto de 2010

beijo

Beijo par.


Beijo ímpar.

Beijo invugar.

Beijo objeto.

Beijo objetivo.

Beijo apressado.

Beijo defindo.

Beijo encantado.

Beijo adormecido.

Beijo celeste.

Beijo selvagem.

Beijo torto.

Beijo morto.

Beijo violento.

Beijo esfregado.

Beijo bolinado

Beijo abortado.

Beijo fraterno.

Beijo preciso.

Beijo técnico.

Beijo solícito.

Beijo sonolento.

Beijo querido.

Beijo necessário.

Beijo rendido.

Beijo á três.

Beijo de quatro.

Beijo mordido.

Beijo cheirado.

Beijo amancebado.

Beijo afeminado.

Beijo punitivo.

Beijo castigado

Beijo simétrico.

Beijo secundário.

Beijo importante.

Beijo esquecido.

Beijo equivocado.

Beijo proibido.

Beijo mandado.

Beijo obedecido.

Beijo aplaudido.

Beijo condenado.

Beijo arrependido.

Beijo repetido.

Beijo amado.

Beijo apaixonado.

Beijo fingido.

Beijo lascado.

Beijo selado.

Beijo interrompido

Beijo carente.

Beijo demente

Beijo solidário.

Beijo amigo.

Beijo roubado.

Beijo traído.

Beijo perfeito.

Beijo inesquecível.

Beijo de pai.

Beijo de mãe.

Beijo de filho.

Beijo primeiro.

Beijo último.

Beijo eterno.



Eterno Beijo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

MunDANOS - Esteriótipos

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Série: PECADINHOS - Preguicinha - Dani D.


Ando assim,
Ando assim com preguiça;
Sem preguiça,
As vezes com pouca;
A maioria com muita.
Ando assim,
Ando assim cansada;
Sim, todo dia cansada,
Uns dias menos;
A maioria mais.
Ando assim,
Ando assim com menos;
As vezes com mais,
As vezes com nada,
A maioria com mais nada.
Ando assim,
Ando assim mais nada,
Ando assim menos tudo.
Ando assim,
Preguiça do meu nada,
Querendo mais.
Cansada do meu tudo,
Querendo menos.
Ando assim...
A importância?
Andar.
Uns dias mais outros menos,
Sem parar de andar.

- O QUE NÃO PARECE -


P. –Eles não se interessam pela minha essência, fazemos parte de uma mesma vida. Sair, sentir lugares que imagino conhecer quando escapam detalhes dos que me olham sem ver; aqueles olhos me encaram incessantemente, como se quisessem me invadir com seus sonhos e esperanças.

C. –Esqueça os olhos e me conte se como eu gostaria de poder descansar um pouco, abrandar a luz, respirar em silêncio, esses desejos que vagueiam em cores furtivas não me deixam em paz. Nunca.

P. – Dia. Aqui é sempre dia. Dia após dia, o mesmo discorrer sussurrado, as imagens incessantes desfilando por cima de mim sem ansiar qualquer intimidade. Sinto-me uma parva. Por que só a retina? E não o tato ardente, a afabilidade da tez. Um toque, ainda que fugaz, me faria próspera. Sinto-me vazia, nua, mesmo quando me vestem com o sorriso e a agonia do mundo.

C. -A quem dera que me fosse concedido um momento de liberdade, sem aproximação, sem toques rápidos, apressados e constantes que me visitam sem parar, que não se deixam contemplar por mim nem por breve reflexo, se pudesse sair, se pudesse escolher.

P. – Se a escolha fizesse parte do nosso cerne, se eu pudesse abancar esta bicicleta e navegar ao infinito, Um mundo, mundo que me dê movimento. Qualquer um.

C. -Mas não, minha condição, sua condição ...

P. -É tão plana e imensa. Como uma folha de papel que só desenha no céu dos outros.

C. -Pois o meu, é lugar nenhum.

P. – E o meu, mesmo cândido envolve e ninguém alcança.

*Dialogo (Dani D.)baseado em prosa (Valéria Motta) - Diálogo entre parede de projeções e chão do OI FUTURO (Flamengo) - JUL/2009.

PAIXÃO - DANI D.-

Não importa a época, não importa a cultura, não importa a idade, se é rico ou pobre; nada importa, diante da única vocação que temos. Tudo é insignificante diante da inevitável e incontrolável PAIXÃO.
Emoção que nos envolve, no momento que nos toma, não há mais como fugir, nos invade a alma, mente, corpo, não estamos mais no comando, mas subordinados a ela; Implacável, nos faz perder a identidade e por muitas vezes a pouca dignidade que possuímos. Em muitos momentos nos coloca aos pés do perigo e por outras vezes nos braços da loucura. Sentimento que não nos deixa livre, não conseguimos fugir nunca e por muitas vezes não desejamos escapar de suas mãos fortes e quentes, que estranhamente nos conforta e nos entende em cada decisão tomada, em cada ato realizado. Paixão. Motivo de incivilidade, exagero, sofrimento. Paixão que nos marca cheiros, sabores, sons. Paixão que nos conta dia, hora, tempo. Paixão que motiva descobertas, mudanças e inevitáveis tragédias. Paixão que não se confunde nunca com amor e que não tem pretensão de ser gentil e morna. Amor é pouco. Amor é quase nada, para quem esta acostumada a devorar das entranhas a vida. Vida. Que sem alguma paixão não seria nada. Não seria sequer apaixonante, não seria sequer vida. Paixão.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Urnas ou Light?

É... foi dada a largada para a corrida eleitoral. Detesto ano de eleição. Acho uma bosta, e não adianta vir com esse papinho de democracia. O que me irrita em eleição é que toma o ano inteiro; lá pelo meio de março, isso mesmo março, nós sabemos que as coisas por aqui só começam depois do carnaval; Então lá pelo meio de março, começamos a ver uns camaradas com adesivos, depois toda quinta-feira no meio do jornal tem uma propaganda de mais ou menos quinze minutos e quem não tem TV a cabo vai ter que ver aquele circo; porque logo em seguida começa a novela e se eu desligar acaba que me distraio e perco o capítulo que Totó descobre que é corno. Eleição é um saco! Toda aquela sujeira pelas ruas e nessa época brota gente nas calçadas distribuindo papel, pente, já recebi até lixa de unha com nome de candidato. E pra fechar o pacote a partir do meio de agosto começa a propaganda eleitoral gratuita. Gratuita pra quem? A light não para meu medidor na hora que começa o horário. Ela para o seu? Confesso que já perdi algum tempo da minha vida pensando nisso, foi aí que alguém me disse - “esse horário é gratuito pros partidos” - eles é que não pagam pelo horário da TV. A coca-cola vai lá, fala três segundos e paga muito caro, mais muito caro mesmo. O político vai lá, mete a cara na tua tela, mente e isso tudo tem custo zero pra ele. É... o seu medidor continua rodando. Mais esse ano, é um ano atípico, não pelos trezentos números que você vai ter que digitar naquela urna maldita, mas esse ano tem uma nova lei eleitoral, nova, nova não, fizeram umas emendas. E duas coisas me chamaram a atenção, quer dizer três, a primeira foi eu ter lido a lei, vamos combinar que só “concurseiro” faz isso, mais ninguém lê lei, nem quem trabalha com ela, nem quem faz, porque se o cara relesse a lei que fez... ele ia falar: - Peraí rapaziada, borá fazer isso aqui de novo! A segunda coisa que me chamou a atenção foi: “No horário para a propaganda eleitoral, não será permitido promover marca ou produto.” Quem escreveu isso aqui? Não, não... quem teve essa idéia? O cara acha mesmo que uma marca vai querer vincular sua imagem a algum candidato? Eu podia fabricar supositório, mesmo assim não ia querer vincular meu produto a um partido. Outra coisa que está gerando muita polemica é a história de não poder “ridicularizar candidato”. Como assim? Eu tô na minha casa, e um “homem” público carrega dinheiro na cueca e EU que ridicularizo o candidato? Eu tô trabalhando e um “homem” público faz a dança da pizza numa CPI e EU que ridicularizo o candidato? Eu estou dormindo e um “homem” público cria tanta diretoria que tem que nomear até um diretor de garagem e Eu que ridicularizo o candidato? É... e você pensou que nunca mais ia ouvir falar em censura, heim? Pensei em comprar um nariz de palhaço, mas os tempos são outros; um nariz de palhaço não nos cabe mais. A figura do palhaço chega a ser romântica. E nossos “homens” públicos estão longe de qualquer romantismo. Acho que só nos resta vestir as orelhas de burro e partir para as urnas em outubro. Eu? Não decidi ainda se vou as urnas passar recibo ou a light parar meu medidor. (Dani Dias/AGO2010)

!RUNNERS - até 02/09 - Vai ficar aí parado?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

!Runners



!RUNNERS - QUARTAS E QUINTAS 21H - SOLAR DE BOTAFOGO.

Texto e direção: Cristina Teixeira
Produção: Proposta A6
Elenco: Ana Beatriz Macedo, Anita Mafra, Carol Costa, José Loreto, Manoel Madeira e Pedro Uchoa
Ator convidado: Marcio Augusto

O espetáculo explora os vários distúrbios psicológicos humanos, com boas doses de humor negro a partir de uma sessão de terapia em grupo.


Solar de Botafogo, R. Gal Polidoro, 180. (2543-5411).
Cap.: 40 pessoas.


Já quer garantir o seu ingresso?
www.ingresso.com