Venho lhe narrar uma passagem
Já lhe digo ser o tal do chavão
Mais decida ao escutar o advindo
E provoco narrar uma inovação
Quando o que se vai ventilar
São as armadilhas do coração
Sabe que vem da infância
Este lindo brotar de amor
Ao avistar certa menina
Seu peito ardia em calor
E ela arriscava esconder
A face variada pelo rubor
Passando por inocente brincadeira
Da infância ao surgir da mocidade
Eles nada diziam ou mencionavam
Mesmo assim era viva a ansiedade
Só não sabiam eles o que fazer
Para viver o amor em intensidade
Sobrevém que a fatalidade
Veio surpresa lhe apresentar
E episódio pior não podia ser
O rapaz estava pronto a se mudar
A agonia tomou conta do coração
Como podia a vida lhe ultimar
Com o coração melancólico
Sem qualquer notícia do amado
Eis que sem esperança aceita
Proposta de outro em noivado
Tinha esperança em ser feliz
E um dia gostar do pobre diabo
Com o casamento marcado
E os convites a entregar
Dava aflição olhar a mocinha
Com olhos vermelhos a chorar
Agora não podia desfazer
Só um milagre podia salvar
É chegado o dia do enlace
Eis que surgi um visitante
Ao entrar de branco na igreja
Reconhece o antigo amante
Dos olhos caem as lágrimas
Como ir o casamento adiante
No coração um forte pulsar
Sem pensar levou-a da cidade
Antes do sim ela consentir
Vivem os dois em prosperidade
E continuam a mandar aviso
Que a vida é só felicidade
Perdoe se narrei um clichê
Mais pode me levar uma costela
Se tiver uma estória melhor
Que tenha de suspense a donzela
Não adianta não vai encontrar
A de amor é sempre mais bela
apresentação do Grupo Vocal "As Terças"
Há 11 anos
Muito bom!
ResponderExcluirDani muito bom esse texto...adorei!!! Vc vai longe garota!!!
ResponderExcluir